CCJE
Histórico
Curso de Teatro
Projeto
Coordenação
À Memória de Muniá
Trabalho nos presídios
Visita em Presídios
Trabalho Voluntário
Eventos
Fotos
Jurisdrama na Mídia
Contato
Contato
 

Presos de Gericinó encerram curso de iniciação teatral

Detentos da Casa de Custódia Wilson Flávio Martins (Bangu 5) e as internas do Presídio Nelson Hungria, ambos localizados no Complexo Penitenciário de Gericinó, Zona Oeste do Rio, recebem, a partir das 10h30 desta sexta-feira, os certificados de conclusão do curso de iniciação teatral promovido pelo Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Subsecretaria Adjunta de Tratamento Penitenciário.

O projeto de extensão da UFRJ, que foi idealizado no final da década de 80, agora denominado 'Jurisdrama', foi ministrado e supervisionado nas duas unidades desde março deste ano pelo professor de teatro Fábio Samu, ex-aluno de Filosofia da UFRJ e ator formado pelo SENAC. As turmas contaram com a participação de 28 detentos, sendo 12 da Casa de Custódia e 16 do Nelson Hungria.

No curso, os presos receberam noções de expressão corporal, expressão vocal, literatura e interpretação de textos. Segundo Fábio, após o encerramento do curso de iniciação, será possível, a partir do ano que vem, inserir outro módulo do curso, que será o de técnica de montagem, ou seja, encenação de peças.

Fábio também mantém uma turma de 20 internos na Penitenciária Milton Dias Moreira, no Complexo do Frei Caneca, no Centro do Rio, que terá o encerramento do curso realizado simultaneamente com o do ano letivo da Escola Estadual de Ensino Supletivo Rubem Braga, que funciona dentro da unidade.

O professor esta à procura de patrocínio para desenvolver um projeto ainda mais ousado com os detentos no ano que vem:

''A meta é trabalhar inicialmente com 18 detentos que tenham obtido liberdade condicional. Eles seriam imediatamente inseridos no curso profissionalizante em atores. Lá, os detentos teriam apoio de estagiários e profissionais do serviço social, jurídico e psicológico, da própria UFRJ. Eles receberiam uma bolsa de um salário mínimo e precisariam estar obrigatoriamente matriculados em alguma instituição de ensino'', explica Fábio.


Veículo: JB On Line - RJ, 01/12/2005, Editoria: Rio de Janeiro

 

© Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas - CCJE / UFRJ
Hospedado e desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica - NCE